Semana de 19 a 25 de janeiro de 2025
II DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C

Para realizar um momento de oração em família é necessário preparar algumas coisas, nomeadamente, o espaço (confortável, calmo e sem distrações), a Bíblia (neste caso aberta em João 2), uma vela (para acender ao iniciar a oração) e, principalmente, disposição (o coração preparado, ter vontade, ser oportuno).
Uma das formas de nos prepararmos é sabermos antecipadamente quando o vamos fazer e já nos irmos colocando no “modo Orar em Família”, ou seja, calmos, pacientes, tolerantes, solidários, fraternos… enfim… em “modo matrimónio”.


Cheios de alegria no coração, em comunhão com Deus e iluminados pelo Seu amor, benzemo-nos.

Em nome do Pai, em nome do Filho,
em nome do Espírito Santo, estamos aqui,


Para louvar e agradecer, bendizer e adorar:
estamos aqui, Senhor, ao Teu dispor.
Para louvar e agradecer, bendizer e adorar:
e aclamar Deus Trino de Amor.

Em nome do Pai…


Jesus chega ao nosso coração, chama por nós e a nossa vida desabrocha com o abraço do Espírito Santo… Louvemos a Deus, pois o Seu amor jamais nos deixará!


Quando fazemos uma verdadeira experiência do amor de Deus, nada fica igual na nossa vida! Somos dominados por um profundo sentimento de gratidão ao reconhecermos que o amor de Deus é capaz de nos regenerar e de nos transformar! Tornemo-nos arautos do amor de Deus e testemunhos desse amor! Agradeçamos sinceramente, a Deus, tudo o que contemplamos na nossa vida, dizendo: “Obrigado Pai, por…”


Dispostos a escutar Jesus e a descobrir, guiados por Ele, o amor que Deus nos tem, um de nós vai ler, em voz alta, o texto de Jo 2, 6-11


Reflitamos sobre esta passagem bíblica


Por vezes vivemos instalados numa fé morna, requentada, pouco exigente, rotineira, “velha”, que não tem lugar para as interpelações e desafios que Deus continuamente nos lança! Deste modo, a nossa relação com Deus torna-se uma relação insípida, a que falta o “vinho” da alegria e do amor! Com as nossas “talhas” vazias e sedentas de “vinho novo e bom”, reflitamos.

  • O que é que as talhas vazias simbolizam na nossa vida?

  • Dedico-me a “limpar o meu interior”?

  • De que maneira posso ser como o vinho da vida para os outros?

  • Vivo a minha espiritualidade e religiosidade de forma sistemática, ritualística e tradicionalista, ou seja, apenas por rotina?

  • Se eu fosse um dos serventes que presenciou aquela cena de Jesus, o que sentia, o que faria, o que mudaria na minha vida?


Mesmo quando nos fechamos no egoísmo e na autossuficiência, Deus continua a oferecer-nos o Seu amor; mesmo quando nos recusamos a escutá-l’O e a acolher as Suas propostas, Ele continua a cuidar de nós com amor inquebrantável de Pai! Deus não desiste de nós; que, tantas vezes nos sentimos pecadores, indignos, perdidos, amargurados! Para Ele, nunca seremos “um caso perdido” e sempre encherá a “nossa talha” com a Sua Vida! Entregues nas Suas mãos, façamos-Lhe os nossos pedidos, sem esquecer todos aqueles que não vivem com a alegria de Cristo.


Revestidos com a força do Espírito Santo, com a força do amor de Deus que faz brotar em nós a Vida que tem o sabor do vinho do Reino, rezemos.


Ajoelhar à frente do sacrário, dizer-te as minhas preocupações, as falhas e os desejos e a Tua resposta ser uma gargalhada que me deixa com um sorriso contagiante e sem precisares de dizer nada para eu perceber que estás sempre comigo, garantidamente, mesmo que um detalhe escape e precises de intervir, é energizante, é contagiante e é por isso que não posso deixar de falar sobre Ti…
(repetir)


Com um sorriso nos lábios, contagiante, olhamos nos olhos uns dos outros por uns momentos e, depois de vermos Jesus Cristo em cada um, benzemo-nos.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.


Categorias: Proposta de Oração