Semana de 21 a 27 de setembro de 2025 XXV DOMINGO COMUM – ANO C
O nosso momento de oração familiar requer preparação: do espaço, das ferramentas, dos símbolos e de nós próprios. É certo que são pequenas coisas, quase insignificantes, porém, de uma diferença incalculável. Cuidemos destas pequenas coisas de forma a aproveitarmos este Orar em Família da melhor forma possível, tendo a bíblia aberta em Lucas 16 e uma vela acesa no meio de nós.
Empenhados e honrados por sermos administradores dos dons que Deus coloca nas nossas mãos, benzemo-nos
Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo, estamos aqui,
Para louvar e agradecer, bendizer e adorar: estamos aqui, Senhor, ao Teu dispor. Para louvar e agradecer, bendizer e adorar: e aclamar Deus Trino de Amor.
Em nome do Pai…
Orgulhosos por saber que Deus nos enviou para amar e ser anunciadores da Sua paz, louvemo-Lo
Sinto em mim qualquer coisa de novo Sinto que posso ser um pouco melhor gaivotas perdidas voando no ar no oceano que quero cruzar Deus me enviou para amar tenho presente em mente que a vida é uma semente que é preciso semear
Creio na alegria de viver sinto que o Senhor me enviou Quero ser anunciador dessa paz que cristo me ensinou e no meio da guerra, a minha arma é o amor. (Bis)
Busco o silêncio no por do sol numa terra distante que desconhece a Luz Contornos finos de um sorriso de criança trago-os bem firmes no espelho da lembrança. A Boa Nova que levei aos Homens nunca mais terá um fim; é a paz que desfaz as trevas e me chama a responder SIM!
Creio na alegria de viver sinto que o Senhor me enviou Quero ser anunciador dessa paz que cristo me ensinou e no meio da guerra, a minha arma é o amor.(Bis)
Fazer as pequenas coisas com grande amor; ser fiel a Deus e aos dons que Ele nos concede, são a verdadeira riqueza e o verdadeiro tesouro que podemos conservar no nosso coração! Sentindo-nos abençoados com a presença de Deus, dirijamos-Lhe a nossa sentida oração de agradecimento.
Deixando que a Palavra de Deus ilumine o nosso coração, escutemos atentamente na voz de um de nós, o’texto de Lc, 16, 9-13
Ora Eu digo-vos: Arranjai amigos com o vil dinheiro, para que, quando este vier a faltar, eles vos recebam nas moradas eternas. Quem é fiel nas coisas pequenas também é fiel nas grandes; e quem é injusto nas coisas pequenas também é injusto nas grandes. Se não fostes fiéis no que se refere ao vil dinheiro, quem vos confiará o verdadeiro bem? E se não fostes fiéis no bem alheio, quem vos entregará o que é vosso? Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque, ou não gosta de um deles e estima o outro, ou se dedica a um e despreza o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.
Interessados em perceber melhor a mensagem deste texto, prestemos atenção
A lógica do mundo e o pequeno Este texto do Evangelho convida-nos a olhar para algo que, aos olhos do mundo, pode parecer insignificante: o pequeno. Vivemos numa sociedade que valoriza o grande, o visível, o poderoso, o espetáculo, o que dá resultados imediatos, mas Jesus ensina-nos uma lógica diferente e diz-nos que em Deus há grandeza no que é pequeno, força no que é humilde, eternidade e santidade nos detalhes. Enquanto o mundo procura o palco, Deus age nos bastidores; enquanto o mundo quer fama, Deus olha o coração; enquanto o mundo se encanta com números, Deus encanta-se com a fidelidade escondida. Por isso Jesus afirma: “Quem é fiel nas coisas pequenas também é fiel nas grandes” (Lc 16, 10). A nossa vida e a nossa santidade não começam nos grandes atos, mas nas escolhas simples do quotidiano. A grandeza, para Deus, não está no tamanho da ação, mas no amor com que ela é feita.
A importância das pequenas coisas As pequenas coisas importam porque elas são o fundamento sobre as quais construímos a nossa vida e o nosso carater. Jesus lembra-nos que a verdadeira fidelidade começa na administração das pequenas coisas. Não existe “coisa pequena” para Deus porque para Deus cada detalhe tem um enorme valor e é nos pequenos gestos que começa a mudança da vida e do mundo. Nas nossas vidas, os atos simples podem ser um impacto eterno; um olhar pode salvar alguém do desespero; um ato de perdão pode restaurar uma amizade, uma família; um trabalho feito com honestidade e sem reconhecimento pode transformar uma vida. É fácil aparentar virtude em grandes ocasiões, quando há visibilidade, mas nas pequenas atitudes diárias, como ser pontual, agradecer, não mentir, devolver o que não é nosso, mostramos quem realmente somos, sem máscaras.
Alguns exemplos de administradores do pequeno A história presenteia-nos com alguns exemplos de grandes administradores do pequeno. José, antes de governar o Egito, foi fiel como escravo e prisioneiro; David, antes de ser rei, foi um fiel pastor de ovelhas; São José, homem silencioso, cuidou de Jesus e Maria com fidelidade e discrição; Maria, com o seu “sim” à missão de ser mãe do Salvador, mostrou que a disponibilidade no pequeno abre espaço para a grande obra de Deus. Santa Teresa do Menino Jesus viveu escondida no convento, mas transformou o mundo com a sua “pequena via” ao dizer: “quero ser santa, mas de uma forma simples: fazer as pequenas coisas com grande amor”.
Ser administradores do pequeno e das pequenas coisas Administrar o pequeno é viver uma vida de integridade e fidelidade, onde cada ação, por mais pequena que seja, é feita com honestidade, amor e responsabilidade. Ser administrador do pequeno é honrar os compromissos diários, mesmo nas coisas simples; é ser honesto nas mínimas escolhas, como uso o tempo, no cuidado com o que dos outros; é cuidar das tarefas que ninguém vê, mas que sustentam o lar, a comunidade, a vida, o trabalho e a escola. Somos todos administradores de pequenas coisas: do tempo que recebemos, dos dons que nos foram dados, das palavras que usamos, dos relacionamentos que construímos, dos gestos que fazemos no silêncio. Não é no palco que Deus nos testa, mas nos bastidores da vida. É nestas pequenas coisas que Deus nos observa e nos forma.
Tantas são as vezes em que deixamos que as riquezas tomem conta do nosso coração! Reflitamos juntos, para buscarmos a verdadeira riqueza, aprendermos a ser administradores do pequeno e honrarmos os compromissos diários, mesmo nas coisas simples!
Como uso aquilo que possuo: para acumular ou para partilhar?
Onde está o meu coração? Na busca desmedida de riquezas ou na busca da grandeza de Deus?
Dou atenção às pequenas coisas, às pequenas atitudes e às pequenas ações?
Qual a dedicação e sentimento que imponho ao realizar os pequenos gestos aos outros?
O que tenho de mudar em mim no dia a dia, nas atitudes pequeninas do dia a dia?
Servir a Deus, significa confiar que Ele cuida de nós, que permanece e nos transforma com o Seu amor, mesmo quando os nossos recursos (monetários, saúde, motivação, fé, …) são escassos! Enriquecidos pela grandiosidade da generosidade de Deus, entreguemos-Lhe os nossos pedidos, sem esquecer todos aqueles que não O servem.
Confiantes que Deus sempre cuida de nós, rezemos
Senhor nosso Deus, ajuda-nos a sermos fiéis nas pequenas coisas a usar bem os dons e bens que nos confias. Liberta-nos da tentação de servir às riquezas e ensina-nos a viver de coração livre, em partilha, em confiança e em amor. Que a nossa família seja sinal da vossa luz e testemunho de que só em Vós está a verdadeira riqueza.
Cientes que é nas pequenas coisas que Deus nos observa, nos forma e abençoa, benzemo-nos