Semana de 2 a 8 de outubro de 2022
XXVII Domingo Comum – Ano C

É muito importante sermos úteis e sentirmo-nos úteis.
Olhando em particular para este momento de oração, preparemos todos o local e o que for necessário para a oração.
Em jeito de desafio, cada um poderá trazer um objeto ou adereço para o local da oração, para além da Bíblia aberta em Lc 17, 5-10 e a vela para se acender quando todos estivermos prontos.


Reconhecendo, com humildade, a nossa pequenez e finitude, benzemo-nos

Em nome do Pai, em nome do Filho,
em nome do Espírito Santo, estamos aqui,


Para louvar e agradecer, bendizer e adorar:
estamos aqui, Senhor, ao Teu dispor.
Para louvar e agradecer, bendizer e adorar:
e aclamar Deus Trino de Amor.

Em nome do Pai…


Mesmo sendo “pequenos”, demos tudo quanto temos, como servos fiéis e obedientes. Louvemos a Deus pelo Seu amor.


Convidados por Deus a sermos Seus instrumentos na construção do “Reino” e dispostos a comprometer-nos com coragem e radicalidade, manifestemos, em voz alta, a confiança que Lhe entregamos e as tantas coisas pelas quais Lhe queremos agradecer.


Prestemos atenção, com o coração interessado e disponível, à mensagem que Deus tem para nós, em Lc 17, 5-10


Verdadeiramente dispostos a perceber os ensinamentos de Deus, atentemos à explicação.


João era um funcionário sério, dedicado e cumpridor das suas obrigações. Um belo dia, ele foi ter com o patrão da empresa para fazer uma reclamação:
– Patrão, tenho vinte anos de casa e trabalho nesta empresa com toda a dedicação mas sinto-me um tanto ou quanto injustiçado. O Francisco está connosco somente há três anos e ganha mais do que eu!
O Patrão fingiu que não o ouviu e disse:
– Foi bom vires aqui. Tenho um problema para resolver e tu podes fazê-lo. Quero dar fruta como sobremesa ao nosso pessoal para o almoço de hoje. Aqui na esquina há uma mercearia. Vai lá e verifica se eles têm abacaxi.
O João não entendeu muito bem e saiu da sala para cumprir a sua missão. Passados cinco minutos estava de volta.
– Então, Francisco? Perguntou o patrão.
– Verifiquei como o patrão pediu e a loja tem abacaxi.
– E quanto custa?
– Ah, isso não perguntei.
– Eles têm quantidade suficiente para todos os funcionários? Quis saber o patrão.
– Também não perguntei isso.
– Há alguma fruta que eles tenham que possa substituir o abacaxi?
– Não sei.
– Muito bem, João. Senta-te ali naquela cadeira e espera um pouco.
Então o patrão pegou no telefone, mandou chamar o Francisco e deu-lhe a mesma orientação que tinha dado ao João. Passados oito minutos o Francisco voltou.
– E então? Perguntou o patrão.
– Eles têm abacaxi em quantidade suficiente para todo o nosso pessoal e se o patrão preferir têm laranja, banana e melão. O abacaxi custa 1,50€ o quilo, a banana e o melão 1,00€ o quilo, a laranja custa 1,50€ o quilo. Como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles concedem um desconto de 15%. Deixei reservado e conforme o patrão decidir eu volto lá e confirmo! Explicou o Francisco.
– Agradecendo as informações, o patrão dispensou o Francisco. Voltou-se para o João que estava ali sentado ao seu lado e perguntou:
– João, o que querias mesmo falar comigo?
O João disse:
– Nada, Patrão. Esqueça. Com licença.
E saiu.


A fragilidade humana, por vezes, arrefece o nosso entusiasmo e é necessário, a cada instante, redescobrir o sentido das nossas opções e do nosso compromisso com Deus…Examinemos como, efetivamente, servimos o Senhor…

  • Dou sempre tudo o que tenho para dar? Ou seja, abraço os projetos e vou mais além?

  • Quais as situações, projetos ou tarefas em que invisto mais e verifico superação?

  • E quais em que sou mais relaxado, procrastinador e preguiçoso?

  • Qual é aquela participação paroquial em que reconheço que deveria contribui mais e ainda não o faço?

Confiantes na bondade e na magnanimidade de Deus, que nos ama como filhos e que tudo faz para nos oferecer vida e felicidade, entreguemo-nos, confiadamente, nas Suas mãos e peçamos-Lhe em voz alta, o que precisamos para nós e para os nossos irmãos.


Com a submissão e a humildade de sermos servos de Deus, rezemos-Lhe com fé


Deus Pai, que Te deixas tocar pela humildade dos Teus servos, concede-nos a fortaleza frente às dificuldades, o amor que nos impulsiona a uma entrega total a Cristo e aos homens, a prudência necessária para a animação e orientação da comunidade e a tenacidade e a coragem dos Teus discípulos.


Acolhendo os dons de Deus e louvando-O pelo Seu amor, aceitemos a Sua benção

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.


Como sugestão de leitura, a Nota pastoral para a Semana Nacional da Educação Cristã: “O Educador cristão, um guia no caminho”.

Categorias: Proposta de Oração