Semana de 1 a 7 de agosto de 2021 XVIII Domingo Tempo Comum – Ano B
Preparemos um espaço tranquilo e sem distrações. Abrimos a Biblía em João 6, 24-29. Comecemos a nossa oração.
Confiantes no Senhor Jesus, verdadeiro alimento que nos sacia, benzemo-nos
Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo, estamos aqui,
Para louvar e agradecer, bendizer e adorar: estamos aqui, Senhor, ao Teu dispor.
Para louvar e agradecer, bendizer e adorar: e aclamar Deus Trino de Amor.
Em nome do Pai…
Se Te procurarmos, sentimos a Tua mão Senhor…
Ao Senhor Deus de bondade e amor, que cuida de nós, permanece connosco e é o verdadeiro alimento, força e confiança da nossa vida, damos voz ao nosso coração, dizendo tudo aquilo por que estamos gratos e queremos entregar nas mão de Deus.
Um voluntário lê o texto, de preferência da Bíblia
Naquele tempo, quando a multidão viu que nem Jesus nem os seus discípulos estavam à beira do lago, subiram todos para as barcas e foram para Cafarnaum, à procura de Jesus. Ao encontrá-l’O no outro lado do mar, disseram-Lhe: «Mestre, quando chegaste aqui?» Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: vós procurais-Me, não porque vistes milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes saciados. Trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna e que o Filho do homem vos dará. A Ele é que o Pai, o próprio Deus, marcou com o seu selo». Disseram-Lhe então: «Que devemos nós fazer para praticar as obras de Deus?» Respondeu-lhes Jesus: «A obra de Deus consiste em acreditar n’Aquele que Ele enviou».
Para conseguir aquilo que lhe interessa, o ser humano é insistente e persistente. Neste sentido, o evangelho começa por realçar o grande esforço que a multidão faz para procurar Jesus e os seus discípulos: pegam nos barcos disponíveis por ali e fazem a travessia até chegar a Cafarnaum, onde Ele estava na outra margem do lago. Qual a motivação para este esforço?
A motivação interesseira. O próprio Jesus denuncia esta mesma intenção ao dizer: “Vós procurais-Me, não porque vistes milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes saciados.” Jesus compreendeu que a multidão não O procura para escutar a Sua palavra, para aprofundar a Sua mensagem nem para receber d’Ele ajuda na compreensão dos seus gestos, mas porque comeram pão em abundância, gratuitamente, e porque esperam poder continuar a ter pão garantido sem voltar a trabalhar. No diagnóstico de Jesus, aquelas pessoas procuram-no com fim material e temporário, ou seja, encherem as suas barrigas desprezando assim o espiritual e eterno, permanecendo com os corações vazios e frios. Uma vida entregue à satisfação exclusiva das necessidades materiais acaba vazia. Jesus pretende que os seus ouvintes compreendam que não veio para transformar com uma varinha mágica as pedras em pão, mas para ensinar que o amor e a partilha produzem pão em abundância. No entanto, eles pretendem a realização dum milagre e teimam em não querer aprofundar o significado do sinal. Esta incompreensão é uma provocação para nós hoje. É um convite a reconsiderar as razões por que procuramos Cristo, por que recorremos a Deus e à religião. Precisamos de perguntar com sinceridade: o que me tem motivado a procurar Jesus?
A motivação verdadeira. Diagnosticado o erro, Jesus disse à multidão: “trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna e que o Filho do homem vos dará.” Jesus não recusa a motivação interesseira mas compreensível mas convida estes incipientes discípulos a ir mais além. Não se pode desqualificar esse desejo de pão para a fome do corpo pois o próprio Jesus se preocupou em dar de comer à multidão, mas agora Jesus convida a multidão a que peça outro pão, que Ele mesmo lhes quer dar e que sacia outras fomes mais radicais e profundas: a fome de sentido, de salvação, de vida eterna. Não é errado buscar coisas materiais ou pedi-las a Deus por intercessão de Jesus. O problema é quando nada mais vemos em Jesus do que isso. É admirável como Jesus sabe enlaçar esses dois tipos de fome e essas duas classes de pão. Jesus aproveita esta situação de necessitados para nos recordar que existe outra classe de bens, o alimento perdurável, o pão da vida, que só Deus nos pode dar e que no-lo oferece em Jesus Cristo. Precisamos de nos empenhar por procurar o que realmente é valioso e duradouro. O verdadeiro e profundo conselho diz-nos para procurarmos a “comida” que nos proporcionará a vida eterna. Daqui é fácil aferir que devemos trabalhar pela comida que nos sustenta mas nunca deixar de procurar o Senhor Jesus, que é o Pão da Vida. Que o Espírito Santo nos transforme, diariamente, para que a maior prioridade da nossa vida seja a riqueza espiritual, o saciar da alma e não somente o material e o encher da barriga.
Por vezes procuramos Jesus quase como se de um bombeiro se tratasse. Reflitamos sobre as reais razões para procuramos Jesus:
O que me tem motivado a procurar Jesus?
Procuro apenas o pão do corpo ou também o Pão da Vida?
Que esforço invisto na procura de Jesus, o Pão da Vida?
Consigo olhar para a mais-valia eterna, ou quero apenas o imediato?
Façamos chegar ao Pai do Céu todos os nossos pedidos e preocupações, não esquecendo de pedir para nos ajudar a ter um coração que consiga olhar não só para o imediato e temporário mas sobretudo para aquilo que permanece e que Jesus nos quer dar.
Rezemos de mãos dadas a oração que Jesus nos ensinou
Jesus, que és o Pão da Vida, sacia a nossa fome através do Teu Corpo que é também Sangue, Alma e Divindade, para que saibamos e estejamos dispostos a receber o Espírito Santo, purificando as nossas intenções e a nossa fé.
Sedentos do alimento que dá vida eterna e acolhendo a proposta de Jesus, benzemo-nos
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
Já se passou connosco ou já vimos passar com alguém, com certeza… Quando eles dizem “Mãe, não quero ir à Missa”… Fica a sugestão para quandou houver um tempinho…