Semana de 3 a 9 de janeiro de 2021 Solenidade da Epifania do Senhor
O local onde vamos fazer a oração deve estar previamente preparado. Pode ser à mesa da refeição (depois de arrumada a louça), no chão da sala ou de joelhos à beira da cama: o sítio onde todos nos sentirmos melhor. Por exemplo, perto do presépio… Precisamos também de uma vela e de uma Bíblia. Quando todos já estivermos preparados, acende-se a vela.
Começamos a nossa oração, como é habitual, benzendo-nos
Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo, estamos aqui,
Para louvar e agradecer, bendizer e adorar: estamos aqui, Senhor, ao Teu dispor.
Para louvar e agradecer, bendizer e adorar: e aclamar Deus Trino de Amor.
Em nome do Pai…
Relaxamos, aproveitamos para parar, para procurar o encontro, para estar com Jesus… ouvindo esta música
Deus está presente nos pequenos e nos grandes momentos da nossa vida. Aqui e agora, cada um de nós é convidado a agradecer a Deus, em voz alta, revelando a nossa gratidão por todas as coisas, pequenas ou grandes, que acontecem na nossa vida.
Um de nós lê a passagem bíblica em voz alta, preferencialmente da Bíblia: a versão breve (Mt 2, 2.9-12) ou a versão longa (Mt 2, 2-12)
«Onde está – perguntaram os Magos – o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O». (…) E eis que a estrela que tinham visto no Oriente seguia à sua frente e parou sobre o lugar onde estava o Menino. Ao ver a estrela, sentiram grande alegria. Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e, prostrando-se diante d’Ele, adoraram-n’O.
Tinha Jesus nascido em Belém da Judeia, nos dias do rei Herodes, quando chegaram a Jerusalém uns Magos vindos do Oriente. «Onde está – perguntaram eles – o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O». Ao ouvir tal notícia, o rei Herodes ficou perturbado e, com ele, toda a cidade de Jerusalém. Reuniu todos os príncipes dos sacerdotes e escribas do povo e perguntou-lhes onde devia nascer o Messias. Eles responderam: «Em Belém da Judeia, porque assim está escrito pelo Profeta: ‘Tu, Belém, terra de Judá, não és de modo nenhum a menor entre as principais cidades de Judá, pois de ti sairá um chefe, que será o Pastor de Israel, meu povo’». Então Herodes mandou chamar secretamente os Magos e pediu-lhes informações precisas sobre o tempo em que lhes tinha aparecido a estrela. Depois enviou-os a Belém e disse-lhes: «Ide informar-vos cuidadosamente acerca do Menino; e, quando O encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-l’O». Ouvido o rei, puseram-se a caminho. E eis que a estrela que tinham visto no Oriente seguia à sua frente e parou sobre o lugar onde estava o Menino. Ao ver a estrela, sentiram grande alegria. Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e, prostrando-se diante d’Ele, adoraram-n’O. Depois, abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes: ouro, incenso e mirra. E, avisados em sonhos para não voltarem à presença de Herodes, regressaram à sua terra por outro caminho.
(as primeiras letras designam o livro, o primeiro número indica o capítulo e depois os versículos; o “.” significa que é um salto e que não se leem esses versículos, enquanto que o “-” significa que se leem todos os versículos do número à esquerda até ao da direita)
Tentemos perceber melhor o que o texto nos pode dizer
Epifania é a solenidade que celebra a manifestação, revelação de Jesus aos gentios, pagãos, a todos os povos, simbolizados nos Magos. Era uma festa pagã que se realizava no Egipto em que se celebrava a vitória da luz sobre as trevas. Jesus é a Luz que atrai todos os povos. Guiados pela Luz do Menino Deus, os Magos dirigem-se para ir ao encontro do Menino com os seus presentes. Para realizarem este objetivo, os Magos empreendem um percurso louco sem saber para onde. Eles foram os primeiros peregrinos de Jesus e são para nós, ao mesmo tempo, os grandes pioneiros da busca e da procura de Jesus. Nesta peregrinação louca, os Magos dão-nos uma lição de perseverança e constância no caminho. Para encontrar Jesus, os Magos tiveram de perseverar, enfrentar as dificuldades próprias duma peregrinação a sério que não tem carro de apoio. Não desistiram do seu objetivo que era estar ao pé de Jesus e adorá-l’O. A maior provação foi o desaparecimento da estrela. Poderiam ter desistido ou até desesperado mas, se Deus os trouxe até ali, é preciso continuar. No meio da contrariedade, procuram orientação. Procuram e seguiram a luz da Palavra de Deus que indica onde devia nascer o Messias. Uma vez provada a fidelidade no caminho eis que a estrela reaparece. Que cada um de nós faça como os Magos: perante os momentos difíceis, saibamos procurar orientação na palavra de Deus, fortalecermo-nos e preservamo-nos constantemente na luz divina.
Com base nas seguintes pistas para reflexão e diálogo em família, tentemos explorar o texto bíblico e como o vivemos
Como os Magos, Jesus é uma luz que me atrai?
Costumo dedicar tempo a adorar Jesus? Se não, o que me impede de o fazer?
Nas dificuldades e provações da vida, procuro a orientação da Palavra de Deus, a força da Eucaristia e a luz divina na oração?
Como foi a minha experiência mais íntima com Jesus?
Quero empenhar-me e perseverar na busca de Jesus?
Agora, de mãos dadas, pedimos a Deus o que mais desejamos para os outros, para a nossa família e para cada um de nós, não esquecendo todos aqueles que não O procuram por não conhecerem Jesus.
Podemos continuar de mãos dadas e rezamos a oração que Jesus nos ensinou:
Pai Nosso…
Que iluminados pela luz que também nos guia até Jesus, possamos encontrá-Lo e levar-Lhe também o presente do nosso amor.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era, no princípio, agora e sempre. Ámen.
E, para terminar, se ninguém tiver mais nada a dizer, benzemo-nos, enquanto olhamos uns para os outros e nos sentimos unidos com Ele.